CARDÁPIO
DAS REDES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
A Rede Sul Brasileira de Educação
Ambiental (REASul) foi criada em abril de 2002, e idealizada por
pesquisadores dos Programa de Pós-Graduação em Educação da Univali - SC e de
Educação Ambiental da Furg, de Rio Grande-RS.
Rede bem organizado com informações
sobre meio ambiente, estimulando o conhecimento ambiental e a formação de uma
consciência crítica.
A Rede de Educação Ambiental da Paraíba
(REA/PB) é uma articulação de entidades governamentais ou não, educadores,
ambientalistas e outros interessados na temática da educação ambiental na
Paraíba, constituída com o objetivo de difundir informações, trocar
experiências e construir estratégias de educação ambiental, para promover o
compromisso social frente ao desafio da preservação do meio ambiente, em todas
as suas dimensões.
A Rede Paulista de Educação Ambiental –
REPEA surgiu a partir de articulações realizadas antes e durante a Conferência
Eco-92. Sua proposta é fortalecer a Educação Ambiental (EA) no estado de São
Paulo, através da integração crescente entre pessoas e instituições que
desenvolvem atividades nesse campo, denominadas elos.
Na Rio 92, por ocasião da assinatura do
Tratado dos Cerrados, nasceu a Rede Cerrado. Este documento definiu
compromissos entre seus signatários para enfrentar as ameaças ao bioma,
constituindo-se como o marco histórico e legal da Rede Cerrado. A Rede Cerrado
congrega organizações da sociedade civil que atuam na promoção do
desenvolvimento sustentável e na conservação do Cerrado. São mais de 300
organizações identificadas com a causa socioambiental no bioma, que representam
trabalhadores e trabalhadoras rurais, extrativistas, indígenas, quilombolas,
geraizeiros, quebradeiras de coco, pescadores artesanais, entre outros. A
diversidade de atores comprometidos e atuantes no campo político da Rede
Cerrado é grande e, sem dúvida, seu maior patrimônio.
Composta por organizações não
governamentais, movimentos sociais, comunidades tradicionais e populações
indígenas. A Rede Pantanal constitui atualmente uma importante referência para
a sociedade civil promovendo a participação e representatividade nos processos
de planejamento e iniciativas relacionadas ao Pantanal e Bacia do Alto
Paraguai.
O Ambiente Brasil Centro de Estudos é
uma ONG sócio ambientalista sem fins econômicos, sediada em Viçosa
(MG) e fundada em 30 de março de 1999, por professores, pesquisadores e
profissionais liberais, a maioria vinculada à Universidade Federal de Viçosa,
com a missão de trabalhar com Educação Ambiental e Meio Ambiente.
Rede Permacultura Social Brasileira - A
Educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um
equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro
pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso positivista.
TEXTO – REDES e o TRABALHO DO EDUCADOR AMBIENTAL NO BRASIL
As “REDES” de Educação Ambiental são
destacadas por sua potencialidade como forma assimétrica em relação à atuação
do indivíduo e do grupo. Através dessa forma de organização não existiria
hierarquias e a participação se constituiria de forma democrática. Somos contemporâneos
de enorme movimento em torno da ideia da Rede como forma de organização
inovadora e mediada pela técnica, com o advento da internet. As Redes impulsionam
uma série de atividades provocando grande entusiasmo entre seus participantes.
Ao explicitarmos debates teóricos fundamentais para sua compreensão, esboçamos
um referencial analítico para ponderar sobre a potencialidade do trabalho em rede
– somado às ideias de interdisciplinaridade – nortear os discursos das práxis em
Educação Ambiental. Várias instituições, ongs, movimentos sociais e indivíduos
exaltam a organização em rede como forma inovadora e essencial para a construção
de práticas e políticas de Educação Ambiental.
Para REPEA (Rede Paulista de Educação
Ambiental) a ideia de rede perpassa uma construção:
As redes são um espaço, talvez um dos mais privilegiados, da criação desta
nova experiência coletiva, jeitos de ser e de agir na realidade. Sobre as redes
podemos pensar, falar, debater e escrever na busca de sua compreensão como
fenômeno social e humano. Podemos senti-las com o coração e mergulhar no canal
das trocas solidárias. Podemos, mais ainda, buscar vivê-las na ação. E agir em
rede tem a ver com a vida. É um exercício de aprender a olhar o mundo de forma
sistêmica. É perceber as possibilidades de conexões e por simples vontade
querer construí-las. É compartilhar e ser inclusivo. É querer o todo muito mais
que as partes. É valorizar o coletivo acima da vaidade e do ego. É ser generoso
nas pequenas ações. É exercitar respeitar a diversidade e aprender a consentir
em favor do grupo. É impor menos a nossa vontade e aceitar mais a do outro. É ter
paixão pela vida em todas as suas formas belas e imprecisas. (REPEA, 2005, p.
20) - REPEA, 2005. Orientações para Educação
Ambiental. São Paulo: Imprensa Oficial.
Logo as redes podem contribuir muito
para o trabalho do educador ambiental, pois tais redes são entendidas como construções
sociais e promotoras de comunicação. Portanto, envolvem cultura, linguagem
simbólica e relações de poder. Ao mesmo tempo que redes envolvem a
matematização, a informação, também se expandem em conceitos sociais ressignificados
de ações coletivas e políticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário