segunda-feira, 11 de novembro de 2013


CARDÁPIO DAS REDES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL



A Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental (REASul) foi criada em abril de 2002, e idealizada por pesquisadores dos Programa de Pós-Graduação em Educação da Univali - SC e de Educação Ambiental da Furg, de Rio Grande-RS.

Rede bem organizado com informações sobre meio ambiente, estimulando o conhecimento ambiental e a formação de uma consciência crítica.

A Rede de Educação Ambiental da Paraíba (REA/PB) é uma articulação de entidades governamentais ou não, educadores, ambientalistas e outros interessados na temática da educação ambiental na Paraíba, constituída com o objetivo de difundir informações, trocar experiências e construir estratégias de educação ambiental, para promover o compromisso social frente ao desafio da preservação do meio ambiente, em todas as suas dimensões.

A Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA surgiu a partir de articulações realizadas antes e durante a Conferência Eco-92. Sua proposta é fortalecer a Educação Ambiental (EA) no estado de São Paulo, através da integração crescente entre pessoas e instituições que desenvolvem atividades nesse campo, denominadas elos.

Na Rio 92, por ocasião da assinatura do Tratado dos Cerrados, nasceu a Rede Cerrado. Este documento definiu compromissos entre seus signatários para enfrentar as ameaças ao bioma, constituindo-se como o marco histórico e legal da Rede Cerrado. A Rede Cerrado congrega organizações da sociedade civil que atuam na promoção do desenvolvimento sustentável e na conservação do Cerrado. São mais de 300 organizações identificadas com a causa socioambiental no bioma, que representam trabalhadores e trabalhadoras rurais, extrativistas, indígenas, quilombolas, geraizeiros, quebradeiras de coco, pescadores artesanais, entre outros. A diversidade de atores comprometidos e atuantes no campo político da Rede Cerrado é grande e, sem dúvida, seu maior patrimônio.

Composta por organizações não governamentais, movimentos sociais, comunidades tradicionais e populações indígenas. A Rede Pantanal constitui atualmente uma importante referência para a sociedade civil promovendo a participação e representatividade nos processos de planejamento e iniciativas relacionadas ao Pantanal e Bacia do Alto Paraguai.

O Ambiente Brasil Centro de Estudos é uma ONG sócio ambientalista sem fins econômicos, sediada em Viçosa (MG) e fundada em 30 de março de 1999, por professores, pesquisadores e profissionais liberais, a maioria vinculada à Universidade Federal de Viçosa, com a missão de trabalhar com Educação Ambiental e Meio Ambiente.

Rede Permacultura Social Brasileira - A Educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso positivista.



TEXTO – REDES e o TRABALHO DO EDUCADOR AMBIENTAL NO BRASIL

As “REDES” de Educação Ambiental são destacadas por sua potencialidade como forma assimétrica em relação à atuação do indivíduo e do grupo. Através dessa forma de organização não existiria hierarquias e a participação se constituiria de forma democrática. Somos contemporâneos de enorme movimento em torno da ideia da Rede como forma de organização inovadora e mediada pela técnica, com o advento da internet. As Redes impulsionam uma série de atividades provocando grande entusiasmo entre seus participantes. Ao explicitarmos debates teóricos fundamentais para sua compreensão, esboçamos um referencial analítico para ponderar sobre a potencialidade do trabalho em rede – somado às ideias de interdisciplinaridade – nortear os discursos das práxis em Educação Ambiental. Várias instituições, ongs, movimentos sociais e indivíduos exaltam a organização em rede como forma inovadora e essencial para a construção de práticas e políticas de Educação Ambiental.

Para REPEA (Rede Paulista de Educação Ambiental) a ideia de rede perpassa uma construção:

As redes são um espaço, talvez um dos mais privilegiados, da criação desta nova experiência coletiva, jeitos de ser e de agir na realidade. Sobre as redes podemos pensar, falar, debater e escrever na busca de sua compreensão como fenômeno social e humano. Podemos senti-las com o coração e mergulhar no canal das trocas solidárias. Podemos, mais ainda, buscar vivê-las na ação. E agir em rede tem a ver com a vida. É um exercício de aprender a olhar o mundo de forma sistêmica. É perceber as possibilidades de conexões e por simples vontade querer construí-las. É compartilhar e ser inclusivo. É querer o todo muito mais que as partes. É valorizar o coletivo acima da vaidade e do ego. É ser generoso nas pequenas ações. É exercitar respeitar a diversidade e aprender a consentir em favor do grupo. É impor menos a nossa vontade e aceitar mais a do outro. É ter paixão pela vida em todas as suas formas belas e imprecisas. (REPEA, 2005, p. 20) - REPEA, 2005. Orientações para Educação Ambiental. São Paulo: Imprensa Oficial.


Logo as redes podem contribuir muito para o trabalho do educador ambiental, pois tais redes são entendidas como construções sociais e promotoras de comunicação. Portanto, envolvem cultura, linguagem simbólica e relações de poder. Ao mesmo tempo que redes envolvem a matematização, a informação, também se expandem em conceitos sociais ressignificados de ações coletivas e políticas.


Espaço para tratar de atualidades sobre o Direito no Geral e Educação Ambiental - Com foco na Filosofia e Sociologia Contemporânea.

sábado, 9 de novembro de 2013


A VIABILIDADE  DOS TEMAS TRANSVERSAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA


Introdução
A educação brasileira, a partir do ano de 1996, vem sendo considerada  novas regulamentações legais. O Ministério da Educação e Desportos elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que, vinculados à Nova LDB – 9.394 e servir como referência nacional, seja para a prática educacional, seja para as ações políticas no âmbito da educação.

Os conteúdos a serem ensinados  estão dispostos em dois grupos. Primeiramente, o das áreas de conhecimento, que são:  Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática,  Ciências Naturais, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira. Compondo o segundo grupo estão os conteúdos organizados em “temas transversais”: ética, educação ambiental, orientação sexual, pluralidade cultural, saúde, trabalho, consumo e cidadania. Os “temas transversais” dizem respeito a conteúdos de caráter social, que devem ser incluídos nos currículos do ensino de forma “transversal”, ou seja: não como uma área de conhecimento específica, mas como conteúdo a ser ministrado no interior das várias áreas estabelecidas.

A educação ambiental ganhou notoriedade com a promulgação da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que instituiu uma Política Nacional de Educação Ambiental e, por meio dela, foi estabelecida a obrigatoriedade da Educação Ambiental em todos os níveis do ensino formal da educação brasileira. A lei 9.765/99 precisa ser mencionada como um marco importante da história da educação ambiental no Brasil, porque ela resultou de um longo processo de interlocução entre ambientalistas, educadores e governos (BRASIL, 1999).

Segundo MATTOS (2011), em linhas gerais, a Educação Ambiental se caracteriza por incorporar a dimensão socioeconômica, política, cultural e histórica, não podendo se basear em posturas de aplicação universal, devendo considerar as condições e estágio de cada lugar, sob uma perspectiva histórica. A Educação Ambiental não se trata de um tipo especial de educação, mas, de um processo contínuo e longo de aprendizagem, de uma filosofia de trabalho, de um estado de espírito em que todos: família, escola e sociedade, devem estar envolvidas.

Objetivo da Educação Ambiental não entra em conflito com os objetivos do sistema escolar, pelo contrário, ambos se direcionam para a formação integral do indivíduo, enquanto cidadão inserido na sociedade e no meio ambiente. A educação ambiental está inserida no âmbito escolar e social do individuo, por isso, torna-se necessário uma educação mais ampla com base nos problemas ambientais globais, mas voltada para o pensamento “inloco” na vivência e experiência das pessoas (MATTOS, 2011).

Esse trabalho visa apresentar a viabilidade de ter a Educação Ambiental nos ambientes escolares, em especial, a análise em torno da viabilidade dos “termas transversais”, considerando o nível de preparação dos professores e alunos para desenvolverem os termas. 

A escola é um espaço privilegiado para estabelecer conexões e informações, como uma das possibilidades para criar condições e alternativas que estimulem os alunos a terem concepções e posturas cidadãs, cientes de suas responsabilidades e, principalmente, perceberem-se como integrantes do meio ambiente (LIMA, 2004).



Apresentação Comentada das Experiências
Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua consequência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.

Na visão de Chalita (2002, p. 34), a educação constitui-se na mais poderosa de todas as ferramentas de intervenção no mundo para a construção de novos conceitos e consequente mudança de hábitos. É também o instrumento de construção do conhecimento e a forma com que todo o desenvolvimento intelectual conquistado é passado de uma geração a outra, permitindo, assim, a máxima comprovada de cada geração que avança um passo em relação à anterior no campo do conhecimento científico e geral.

A Educação Ambiental tem assumido nos últimos anos o grande desafio de garantir a construção de uma sociedade sustentável, em que se promovam, na relação com o planeta e seus recursos, valores éticos como cooperação, solidariedade, generosidade, tolerância, dignidade e respeito à diversidade (CARVALHO, 2006).

Coleta Seletiva de Lixo – os alunos conhecem e entendem a seleção e assim um maior cuidado passa a ser dispensado ao lixo. A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.

O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo. A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material. A pintura ou padronização das latas de lixo para a coleta correta também pode se dar de maneira lúdica, o que traz uma maior probabilidade de engajamento dos alunos nas atividades (MORIN, 2011).

Oficina de reciclagem – é uma atividade que possui um custo inicial, mas, eleva o processo de aprendizado e consciência do aluno para tratar o que é considerado lixo ou descartável. Essa atividade pode envolver artesanato de jornais, revistas, pintura em vidro, modelagem de quadros.

Olho vivo – monitoramento ambiental na escola - trata-se da formação de um grupo de professores e alunos voluntários que atua por meio da pesquisa participante enfocando a observação, pesquisa, conservação dos ambientes escolares, através do exercício da cidadania na melhoria da qualidade ambiental, sobretudo ao nível local. “Ao final propondo métodos pedagógicos revolucionários, em direção à construção do cidadão mais consciente e um ambiente mais limpo e saudável”.

Escola na Comunidade - tem o objetivo de integrar escola e comunidade, permitindo um intercâmbio do saber entre os moradores da comunidade visitada, professores, alunos e pais. Os trabalhos/projetos visam, portanto, subsídios que possibilitem melhorar a qualidade da educação, praticar a educação ambiental e aprofundar o conhecimento do modo das comunidades, nas quais estão inseridos os alunos da escola.

Sensibilização e Noite Cultural - a sensibilização é feita através da apresentação de dados que apontam os problemas socioambientais globais e a urgência de que uma nova postura seja adotada pela humanidade ao interagir
com o ambiente e com os recursos naturais. Por sua vez a noite cultural é um evento artístico/cultural que acontece em todos os encontros. Na Noite Cultural, além da apresentação dos trabalhos dos alunos e dos números culturais da comunidade, cada grupo de professores prepara uma apresentação (dança, poesia, paródia, música, dramatização, teatro de fantoches) para a comunidade local. É um momento de grande importância para a Educação Ambiental, já que viabiliza a divulgação e seus objetivos, incentivando a participação da comunidade nas atividades da escola. O resgate e a valorização da cultura local, assim como a oportunidade de expressar o talento artístico refletem-se de maneira positiva na autoestima dos professores, alunos e comunitários.

A Educação Ambiental é conteúdo e aprendizado, é motivo e motivação, é parâmetro e norma. Vai além dos conteúdos pedagógicos, interage com o ser humano de forma que a troca seja uma retroalimentação positiva para ambos. Educadores ambientais são pessoas apaixonadas pelo que fazem. E, para que o respeito seja o primeiro sentimento motivador das ações, é preciso que a escola mude suas regras para se fazer educação ambiental de uma forma mais humana (CARVALHO, 2006).

O conhecimento tem mais valor quando construído coletivamente porque repartimos o que sabemos e aprendemos com o que os outros repartem conosco. É com esta construção coletiva que o ensino deve se preocupar mais (YUS, 2002).




Conclusão
Dentro da escola é preciso que haja maneiras efetivas para que cada aluno possa compreender os fenômenos naturais, as ações humanas e sua consequência para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É basilar que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável (MATTOS, 2011).

A escola deve então sensibilizar o aluno na busca de valores que o levem a uma convivência harmoniosa com o ambiente, auxiliando-o na análise critica dos princípios que tem levado à destruição inconsequente dos recursos naturais e de várias espécies. Tendo a clareza que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital. Que as demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência.

Finalizando, pode-se dizer que a viabilização dos “temas transversais” é um processo difícil, longo, porém viável, que requer uma construção em coletividade. Os resultados de sua aplicação podem ser bastante promissores, por se tratarem de temas que, ao serem desenvolvidos junto aos alunos, podem levar os professores a “se trabalharem”, ou seja, a se aprimorarem  como cidadãos. Em especial os temas de pluralidade cultural,  orientação sexual e educação ambiente, dentre outros, são muito úteis para ajudar professores e alunos a entenderem o processo de construção histórico-social dos valores da sociedade, sejam eles culturais, morais e religiosos, entre outros, para poderem participar do processo de transformação social.




Referências Bibliográficas

BRASIL. Educação Ambiental: Curso Básico a distância - Educação e Educação Ambiental II. Brasília, MMA, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente e saúde. v. 9. Brasília, 1997. 128 p.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. A implantação da educação ambiental no Brasil: meio ambiente e saúde. Brasília, 1997.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei n. 9.795/1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

BRASIL. Registro de Projetos de Educação Ambiental na Escola. Ministério da Educação, Secretária de Educação Fundamental, Departamento de Política da Educação Fundamental, Coordenação - Geral de Educação Ambiental. Brasília, 2012.

CARVALHO, I. e colaboradores (Org.). Educação ambiental pesquisas e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005, 17- 44 p.

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2002.

CUBA, Marcos Antônio. Educação Ambiental nas Escolas. Taubaté: Eccom, 2010.


LIMA, Waldyr. Aprendizagem e classificação social: um desafio aos conceitos. Fórum Crítico da Educação: Revista do ISEP/Programa de Mestrado em Ciências Pedagógicas. v. 3, n. 1, out. 2004. Disponível em: <http://www.isep.com.br/FORUM5.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2013.

MATTOS, P F. Estudo Da Aplicação Da Educação Ambiental em Escola Municipal Anexo Do Novo Buritizeiro Pela Emater De Buritizeiro – MG. Trabalho de Conclusão de Curso. Pirapora, 2011.

MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2011, 268 p.

SANTOS, Edna Maria dos; FARIA, Lia Ciomar Macedo de. O educador e o olhar antropológico. Fórum Crítico da Educação: Revista do ISEP/Programa de Mestrado em Ciências Pedagógicas. v. 3, n. 1, out. 2004. Disponível em: <http://www.isep.com.br/FORUM5.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2013.

YUS, R. Educação integral: uma educação holística para o século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002.


"Propor que a escola trate questões sociais na perspectiva da cidadania coloca imediatamente a questão da formação dos educadores e de sua condição de cidadãos. Para desenvolver sua prática os professores precisam também desenvolver-se como profissionais e como sujeitos críticos na realidade em que estão, isto é, precisam poder situar-se como educadores e como cidadãos, e , como tais, participantes do processo de construção da cidadania, de reconhecimento de seus direitos e deveres, de valorização profissional."

domingo, 13 de outubro de 2013

" A verdade é que, depois de séculos de modernidade o vazio do futuro não pode ser preenchido nem pelo passado nem pelo presente. O vazio do futuro é tão-só um futuro vazio. Penso pois, que perante isto, só há uma saída: reinventar o futuro, abrir um novo horizonte de possibilidades, cartografado por alternativas radicais às que deixaram de o ser" (Santos, 2001: 322).

sexta-feira, 11 de outubro de 2013



"PARTO DA CONVICÇÃO DE QUE AS PALAVRAS PRODUZEM SENTIDO, CRIAM REALIDADES E, ÀS VEZES, FUNCIONAM COMO POTENTES MECANISMOS DE SUBJETIVAÇÃO. CREIO NO PODER DAS PALAVRAS, NA FORÇA DAS PALAVRAS, CREIO QUE FAZEMOS COISAS COM AS PALAVRAS E AS PALAVRAS FAZEM COISAS CONOSCO" (Jorge La Rosa Bondia).