Espaço para tratar de atualidades sobre o Direito no Geral e Educação Ambiental - Com foco na Filosofia e Sociologia Contemporânea.
domingo, 13 de outubro de 2013
" A verdade é que, depois de séculos de modernidade o vazio do futuro não pode ser preenchido nem pelo passado nem pelo presente. O vazio do futuro é tão-só um futuro vazio. Penso pois, que perante isto, só há uma saída: reinventar o futuro, abrir um novo horizonte de possibilidades, cartografado por alternativas radicais às que deixaram de o ser" (Santos, 2001: 322).
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
OS PROBLEMAS DA BIODIVERSIDADE
Um dos grandes problemas mundiais que se discute, atualmente, é a conservação da biodiversidade por causa do aumento da conscientização da sociedade em geral sobre a necessidade de se tomarem medidas efetivas para a manutenção das diferentes formas de vida na Terra. É indiscutível a acelerada destruição da biodiversidade que se vê nos dias de hoje, e no mundo todo. Divergências, culturais e econômicas, se apresentam como maneiras distintas de se considerar a importância da conservação da biodiversidade. O embate entre conservacionistas e exploradores existe no âmbito de cada Estado, e também internacionalmente.
Mas a conservação da biodiversidade não é a única questão: a disputa sobre o seu controle, ou sobre as inovações tecnológicas relacionadas com os seres vivos, microrganismos, plantas ou animais, são exemplos de disputa pelo controle da informação estratégica associada à biodiversidade evidencia sua dimensão geopolítica. O uso equitativo da biodiversidade pela humanidade, tem que ter, necessariamente, o respeito ao conhecimento de comunidades locais que, através do uso sustentável de determinadas áreas, contribuíram para a manutenção dos recursos naturais existentes no mundo de hoje. Proteger tal conhecimento requer a adoção de medidas capazes de garantir contínua disponibilidade e acesso deste conhecimento por parte de futuras gerações.
O Brasil, através da adoção de poucas medidas, procura criar um sistema jurídico e implementar políticas públicas que assegurem a manutenção de sua biodiversidade e seu meio ambiente sustentável, além de preservar seus recursos naturais. Internacionalmente, o caminho têm sido o mesmo, entretanto, no âmbito internacional as dificuldades parecem maiores, vez que não existe uma autoridade central capaz de definir o interesse geral, muito menos capaz de conciliar os diversos conflitos existentes.
Mas, o grande desafio que se estabelece no geral é a garantia da participação da sociedade e estados na elaboração dos planos, políticas e leis. Tal participação só será possível e viável se houver um fomento das políticas de educação e conscientização da população quanto às questões ambienteis. A questão ambiental não se coloca como um ente independente dentro do Estado. Trata-se de política pública inserida no âmbito das políticas sociais e, portanto, a participação da sociedade só existirá se pré-existirem condições para se exercer a cidadania plenamente.
"De cada cem árvores antigas
restam cinco testemunhas acusando
o incrível carrasco secular:
Restam cinco, não mais. Resta o fantasma
Da orgulhosa floresta primitiva"
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
Hoje o verso de Drummond perdeu a exatidão. Já não são cinco, talvez apenas três sobreviventes de cada cem árvores primitivas. Há tempos a "Mata Atlântica", uma das sete formações de floresta tropical úmida da Terra, foi derrubada, explorada, queimada. Todo esse impressionante acervo natural de CORES e FORMAS, que hoje representa apenas a "SOBREMESA" de um paraíso que já esteve tão perto de nós.
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